Grupo CASA
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Linhas de pesquisa


Cotidiano, familiaridades e afetos
Essa linha de pesquisa está relacionada à tradição antropológica dos estudos sobre parentesco, família e familiaridade e pessoa. O espaço da casa é o lugar onde se cozinha, se come coletivamente, se cuida do corpo, se dorme, se faz sexo, entre tantas outras atividades ligadas ao cuidado. Ela abriga objetos de culto, ancestrais e documentos pessoais. Ao mesmo tempo é a referência simbólica a partir da qual se concebem a proximidade e a distância entre pessoas vivas e mortas, as mais próximas consideradas como parentes. As casas também são lugares em que feminilidade e masculinidade ocupam um papel central. As pesquisas ligadas a essa linha se dedicam a investigar e analisar a construção e manutenção das relações de intimidade e afeto constituídas nas casas e por meio das práticas a elas relacionadas.

Infraestruturas e materialidades urbanas
As cidades são feitas de edifícios, pontes, ruas, dutos e tantas outras estruturas materiais que permitem a vida coletiva em uma ocupação densa dos espaços. Elas conformam a vida social urbana, permitindo ou interrompendo fluxos – de pessoas, substâncias e objetos – fixando pontos de convergência. Nessa linha as pesquisas se dedicam a compreender como as infraestruturas urbanas são construídas, como participam da vida das pessoas e da constituição dos espaços urbanos.

Mercados, trabalho e economia
As cidades são espaços de grande circulação. Muitas das pessoas, objetos e substâncias que se movem pela cidade, constituindo-a, assim o fazem como parte de circuitos de troca comumente mediadas pelo dinheiro. Essa linha de pesquisa é dedicada à investigação tanto de prática econômicas cotidianas dos moradores das cidades quando de processos mais amplos ligados a mercados visto de um ponto de vista mais amplo, como o mercado imobiliário, por exemplo. Interessa especialmente compreender as dinâmicas entre circuitos, transações e relações reguladas por contratos escritos e submetidos aos órgãos estatais com outras relações e regulações, sejam elas propriamente ilegais ou não.

Projetos de intervenção e políticas públicas
São vários os agentes, comumente órgãos e instâncias estatais, mas não apenas, dedicados a transformar a cidade em nome do bem comum ou manter a ordem. Interessam-nos nessa linha de pesquisas as intervenções que são planejadas e planificadas tendo como justificativa a melhoria da vida das pessoas, se dedicando a construir infraestrutura urbana, a regular mercados e garantir a segurança. Nossa abordagem etnográfica implica levar em consideração os múltiplos pontos de vista sobre o que é melhor expresso pela palavra em inglês policy, o lugar dos projetos e justificativas formais e as práticas cotidianas na chama “implementação”. Aqui, documentos, leis, procedimentos, medidas, tabelas, têm um papel central, participando da conformação das políticas de maneira determinante.

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